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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 34(1): 15-19, 2024. tab, ilus
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1551394

RESUMO

Os resultados do estudo DELIVER indicam que a dapagliflozina foi superior ao placebo na melhora dos resultados de insuficiência cardíaca (IC) entre pacientes sintomáticos e estáveis com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) levemente reduzida ou preservada (FE>40%), independentemente do status de diabetes, duração do uso de diurético basal para IC, níveis basais de NT-proBNP (N-terminal pro b-type natriuretic pep-tide), uso basal de betabloqueadores e entre pacientes com hipertensão aparentemente resistente ao tratamento. O benefício foi impulsionado principalmente pela redução das hospitalizações por IC e não pela mortalidade. O benefício foi consistente em todos os subgrupos pré-especificados.


Assuntos
Insuficiência Cardíaca Sistólica , Inibidores do Transportador 2 de Sódio-Glicose
2.
Arq. bras. cardiol ; 120(9 supl. 1): 148-148, set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1510970

RESUMO

INTRODUÇÃO: É desconhecido se a linfopenia é um fator de risco para a reativação da Doença de Chagas (RDC) no transplante cardíaco (TxC), como recentemente descrito na reativação de citomegalovírus em pacientes transplantados. O objetivo do estudo é avaliar se a linfopenia no perioperatório do TxC tem relação com a RDC. MÉTODOS: Foram avaliados prontuários médicos (janeiro/2014 a janeiro/2023) em estudo observacional e retrospectivo. A RDC (avaliada nos primeiros três meses após o TxC por meio da reação em cadeia da polimerase/biópsia endomiocárdica) foi comparada com a contagem total de linfócitos no perioperatório do TxC. Análise estatística: Características de base da amostra comparadas por testes exatos de Fisher ou testes t-student. Realizados modelos de risco proporcionais de Cox para mostrar a chance de RDC, a partir dos valores de linfócitos de base. Ajustado modelo considerando os linfócitos como covariável tempo dependente, por razão de risco (HR) com intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: Amostra (n=35) apresentou idade média de 52,5±8,1 anos, sendo 63% do sexo masculino. A RDC ocorreu em 22 pacientes (62,8%). Os valores mínimos de linfócitos nos primeiros quinze dias do TxC foram 398±189 e 755±303 células/mm³ em pacientes com e sem RDC nos três meses após o TxC, respectivamente (AUC=0,857; com sensibilidade de 83.3% e especificidade de 86.4%). Foi determinado o valor de corte inferior a 550 linfócitos/mm³ como fator de risco para RDC. Pacientes com linfócitos <550 unidades/ mm³ nos primeiros quinze dias do pós-TxC apresentaram RC em 100% dos casos, em até 60 dias do TxC. Para cada aumento de 100 linfócitos/mm³, o risco de RDC é reduzido em 26% (HR = 0.74 [IC95%: 0.59 a 0,93]). CONCLUSÃO: Há associação entre a linfopenia no perioperatório do TxC com a RDC.

3.
Arq. bras. cardiol ; 120(9 supl. 1): 195-195, set. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1511077

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Insuficiência Cardíaca (IC) é um problema de saúde pública mundial e um grande número de pacientes evolui para estágio avançado com necessidade de transplante cardíaco. Nesse cenário, o uso de dispositivos de assistência ventricular (DAV) de curta permanência é uma realidade como terapia de ponte. O uso dos DAV nesta condição ainda é inquietante, frente ao tempo de espera na fila, podendo ultrapassar o recomendado à permanência desses dispositivos. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente feminino, 44 anos, portadora de IC avançada por miocardiopatia chagásica com marcapasso definitivo desde 2011 devido a bloqueio atrioventricular total. Admitida no pronto socorro no dia 14/06/22 por dispneia classe funcional NYHA IV e sintomas de baixo débito cardíaco em vigência de tratamento clínico otimizado. Internada para compensação clínica. Ecocardiograma transtorácico com presença de disfunção biventricular importante (fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 15% e fração de variação da área do ventrículo direito de 29%). Realizado teste de vasorreatividade pulmonar via cateterismo direito, evidenciando uma resistência vascular pulmonar de 1,0 UW, sem outro complicador ou contraindicação. Após avaliação multidisciplinar, foi listada para a fila de transplante cardíaco sob regime de priorização por dependência de inotrópico. Evoluiu com disfunção orgânica, configurando classificação INTERMACS 2. Submetida no dia 04/11/22 ao implante de balão intra-aórtico (BIA) em artéria femoral direita como terapia de ponte e resgate hemodinâmico. Permaneceu em uso de BIA durante 225 dias (mais de 7 meses), mantendo adequada estabilidade, sem complicações relacionadas ao dispositivo ou à internação, nem necessidade de reinstalação ou troca de sítio. Em 17/06/23 foi encaminhada à cirurgia de transplante cardíaco ortotópico bicaval unipulmonar, com sucesso. Indicado a retirada do DAV no 1º dia de pós-operatório, sem intercorrências. Realizado por dissecção arterial para prevenir complicações por aderência ao tecido devido ao tempo prolongado do dispositivo. CONCLUSÃO: Não há formalmente uma recomendação do tempo máximo de permanência do BIA, no entanto, seu uso prolongado é geralmente descrito como acima de 14 dias. Até o momento, não se encontraram registros de implante prolongado deste dispositivo no período maior ou igual ao exposto no relato, denotando um caso raro e de sucesso, este atribuído aos cuidados específicos da equipe multidisciplinar do centro transplantador.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto
4.
Arq. bras. cardiol ; 120(8 supl. 2): 7-7, ago. 2023. tab., graf.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1516390

RESUMO

FUNDAMENTO: É desconhecido se a linfopenia é um fator de risco para a reativação da Doença de Chagas (RDC) no transplante cardíaco (TxC), como recentemente descrito na reativação de citomegalovírus em pacientes transplantados. OBJETIVO: O objetivo do estudo é avaliar se a linfopenia no perioperatório do TxC tem relação com a RDC. Métodos: Foram avaliados prontuários médicos (janeiro/2014 a janeiro/2023) em estudo observacional e retrospectivo. A RDC (avaliada nos primeiros três meses após o TxC por meio da reação em cadeia da polimerase/ biópsia endomiocárdica) foi comparada com a contagem total de linfócitos no perioperatório do TxC. Análise estatística. Características de base da amostra (n=35) comparadas por testes exatos de Fisher ou testes t-student. Realizados modelos de risco proporcionais de Cox para mostrar a chance de RDC, a partir dos valores de linfócitos de base. Ajustado modelo considerando os linfócitos como covariável tempo dependente, por razão de risco (HR) com intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: Os valores mínimos de linfócitos nos primeiros quinze dias do TxC foram 398±189 e 755±303 células/mm³ em pacientes com e sem RDC nos três meses após o TxC, respectivamente (AUC=0,857; com sensibilidade de 83.3% e especificidade de 86.4%). Foi determinado o valor de corte inferior a 550 linfócitos/mm³ como fator de risco para RDC. Pacientes que apresentaram linfócitos<550 unidades/mm³ nos primeiros quinze dias do pósTxC apresentaram RC em 100% dos casos, em até 60 dias do TxC. Para cada aumento de 100 linfócitos/mm³, o risco de RDC é reduzido em 26% (HR = 0.74 [IC95%: 0.59 a 0,93]). CONCLUSÃO: Há associação entre a linfopenia no perioperatório do TxC com a RDC.

5.
Arq. bras. cardiol ; 120(8 supl. 2): 15-15, ago. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1516398

RESUMO

FUNDAMENTO: A doença de Chagas está entre as três principais indicações de transplante cardíaco no Brasil. Apesar de sua prevalência expressiva, principalmente nos casos avançados de insuficiência cardíaca, permanecem escassos os dados sobre seu comportamento clínico pós transplante. Durante o período de seguimento, é mandatória a monitorização dos valores séricos do Tripanozoma cruzi, seja por PCR ou biópsias, visando diagnóstico precoce de reativação. A depender do imunossupressor utilizado, a incidência da reativação varia entre 19,6% a 90%, sendo mostrado em um estudo maior associação com uso de micofenolato mofetil (MMF), com apresentação clínica igualmente variável. RELATO DE CASO: Paciente do sexo feminino, 62 anos, submetida a transplante cardíaco em julho de 2022, devido miocardiopatia chagásica. Estava em acompanhamento ambulatorial, em uso de terapia imunossupressora com tracrolimus 1mg/dia, micofenolato de sódio 720mg/dia e prednisona 20mg/dia. Em janeiro de 2023, paciente compareceu em consulta com queixa de pequena lesão cutânea ulcerada em glúteo e dosagem de PCR para citomegalovirus (CMV) negativa. Em fevereiro, persistia com lesão evolutivamente pior, quando iniciou quadro progressivo de hiporexia, dor abdominal e náuseas, associado injúria renal aguda, elevação de troponina e NT-proBNP. Foi então internada devido à hipótese de rejeição aguda do enxerto associada a infecção cutânea. O ecocardiograma não demonstrou piora da função ventricular, porém os PCR séricos para CMV e Chagas foram positivos. Além disso, foi realizada biópsia de lesão glútea demonstrou infiltrado eosinofílico e células ovaladas sugerindo forma livre do Trypanossoma cruzi. Chamava atenção linfopenia persistente, sendo suspenso micofenolato de sódio. A paciente recebeu tratamento com ganciclovir e benzonidazol, apresentando melhora clínica e laboratorial, incluindo da lesão cutânea. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: A reativação do T. Cruzi está associado à imunossupressão excessiva, onde a resposta linfocitária T helper 1 está comprometida. Existe uma maior associação com reativação quando o MMF está na prescrição. Os sintomas costumam ser similares a fase aguda da doença de Chagas, com artralgia, mialgia, febre, hiporexia, além de miocardite e meningoencefalite. O acometimento cutâneo se torna um desafio diagnostico devido seu alto grau de polimorfismo na apresentação. O diagnóstico pode ser feito através de PCR sérico, biópsias cutâneas de lesões ou miocárdicas. O tratamento com benzonidazol 2,5-5mg/kg/dia por 60 dias costuma ser eficaz. O uso profilático é controverso. Quando reconhecida e prontamente tratada, a mortalidade é menor que 1%. Palavras-chave: transplante cardíaco; Chagas; reativação; doença de Chagas.

6.
Transplant Proc ; 55(8): 1870-1872, 2023 Oct.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-37150660

RESUMO

BACKGROUND: The post-acute cardiovascular manifestations of COVID-19, known as long COVID, have yet to be comprehensively characterized. There is also an increased risk of heart failure in individuals without cardiovascular disease before SARS-CoV-2 infection. The literature lacks information regarding the characteristics of patients with long COVID who developed advanced heart failure refractory to guideline-directed medical therapy. METHODS: We describe the characteristics of patients with long COVID (LC) who were listed for heart transplantation. The study population comprised 45 patients listed for heart transplantation, divided into 2 groups: patients with etiologies other than LC (n = 41) and patients with LC (n = 4) between January 2020 and March 2022. The endpoint of this study was the description of the characteristics of each group. RESULTS: The average duration of hospitalization after the acute infectious episode with SARS-CoV-2 was 150 ± 113 days, and all patients were hospitalized in New York Heart Association class IV. All LC patients were oligosymptomatic in the initial infection, did not require hospitalization in the acute phase, had a lower ejection fraction, used more intra-aortic balloon pumps, had lower pulmonary vascular resistance, and fewer comorbidities compared with other etiologies, suggesting a clinical feature compatible with low cardiac output rather than congestion. CONCLUSIONS: This study is an early investigation of patients listed for heart transplantation due to a complex syndrome of COVID-19. These preliminary findings warrant further large-scale investigation.


Assuntos
COVID-19 , Insuficiência Cardíaca , Transplante de Coração , Humanos , SARS-CoV-2 , Síndrome Pós-COVID-19 Aguda , Transplante de Coração/efeitos adversos , Insuficiência Cardíaca/etiologia , Insuficiência Cardíaca/cirurgia , Insuficiência Cardíaca/tratamento farmacológico
7.
Transplant. proc ; 55(8): 1870-1872, May 2023. tab
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437564

RESUMO

BACKGROUND: The post−acute cardiovascular manifestations of COVID-19, known as long COVID, have yet to be comprehensively characterized. There is also an increased risk of heart failure in individuals without cardiovascular disease before SARS-CoV-2 infection. The literature lacks information regarding the characteristics of patients with long COVID who developed advanced heart failure refractory to guideline-directed medical therapy. METHODS: We describe the characteristics of patients with long COVID (LC) who were listed for heart transplantation. The study population comprised 45 patients listed for heart transplantation, divided into 2 groups: patients with etiologies other than LC (n = 41) and patients with LC (n = 4) between January 2020 and March 2022. The endpoint of this study was the description of the characteristics of each group. RESULTS: The average duration of hospitalization after the acute infectious episode with SARS CoV-2 was 150 § 113 days, and all patients were hospitalized in New York Heart Association class IV. All LC patients were oligosymptomatic in the initial infection, did not require hospitalization in the acute phase, had a lower ejection fraction, used more intra-aortic balloon pumps, had lower pulmonary vascular resistance, and fewer comorbidities compared with other etiologies, suggesting a clinical feature compatible with low cardiac output rather than congestion. CONCLUSIONS: This study is an early investigation of patients listed for heart transplantation due to a complex syndrome of COVID-19. These preliminary findings warrant further large-scale investigation.


Assuntos
Síndrome Pós-COVID-19 Aguda
8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 144-144, abr. 2023. graf, tab
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437995

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Doença de Chagas (DC) é a terceira principal causa de Transplante Cardíaco (TxC). Apesar de apresentar desfecho favorável, tem como complicação à imunossupressão a reativação de Chagas (RC) presente em 26,4 a 40% dos pacientes, com prognóstico ruim quando não diagnosticada/tratada. Conhecer fatores de risco para RC auxilia no manejo desses pacientes. A Literatura mostra que a infecção por citomegalovírus (CMV) no TxC está relacionada à linfopenia, cuja resposta imunológica é dependente de linfócitos, à semelhança da DC, contudo, não há estudos atuais que relacionaram a contagem de linfócitos com a RC. OBJETIVOS: Avaliar se a baixa contagem de linfócitos totais no perioperatório do TxC tem relação com a RC. MÉTODOS: estudo observacional, retrospectivo, unicêntrico, realizado por análise de dados (clínicos/laboratoriais/anatomopatológicos) de prontuário dos pacientes com cardiopatia chagásica refratária, submetidos ao TxC, nos períodos de janeiro de 2014 até janeiro de 2023. Avaliada a RC (reação cadeia da polimerase/ biópsia endomiocárdica), nos primeiros 3 meses pós TxC e analisada a relação com a contagem total de linfócitos no perioperatório. ANÁLISE ESTATÍSTICA: Amostra de 35 pacientes, comparadas as características de base por testes exatos de Fisher ou testes t-student. Três modelos de tempo até evento considerando modelo de risco proporcionais de Cox realizados para mostrar a chance RC, a partir de valores de linfócitos de base. Ajustado modelo considerando os linfócitos como covariável tempo dependente, por razão de risco (HR) com intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: O valor mínimo de linfócitos nos primeiros quinze dias do TxC foi de 755 ± 303 unidades/mm³ nos pacientes sem RC e de 398 ± 189 unidades/mm³ nos pacientes com RC nos primeiros três meses pós TxC, configurando AUC=0,857, com sensibilidade de 83,3% especificidade de 86,4%, determinando valor de corte de linfócitos<550/mm³ como fator de risco para RC, muito semelhante à literatura para reativação de CMV. Pacientes com linfócitos<550/mm³ em até 15 dias do pós-TxC apresentaram RC em 100% dos casos, em até 60 dias do TxC. A HR apresentada para o valor mínimo de linfócitos até 15 dias indica que, a cada 100 unidades a mais de linfócitos, o risco de reativação reduza em 26% (HR = 0.74 [IC95%: 0.59 a 0,93]). CONCLUSÃO: Há relação entre a baixa contagem de linfócitos durante o perioperatório do TxC com a RC nos primeiros três meses após o procedimento.

9.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 203-203, abr. 2023. ilus
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438207

RESUMO

FUNDAMENTO: O átrio esquerdo gigante (AEG) é uma condição definida por um diâmetro do átrio esquerdo (AE) superior a 65 mm. O AEG é comumente associado à regurgitação da válvula mitral devido ao excesso de pressão intracavitária, resultando em distensão e dilatação da câmara atrial esquerda. Por outro lado, o AEG pode ser uma causa de regurgitação mitral devido à dilatação do anel (insuficiência mitral atrial). RELATO DE CASO: Homem de 67 anos, foi avaliado ambulatoerialmente por insuficiência cardíaca avançada (refratária apesar de terapia otimizada). Sua história patológica pregressa era positiva para doença reumática e doença de Chagas. Sua radiografia de tórax demonstrava aumento do índice cardiotorácico (cardiomegalia), alargamento da carina e elevação do brônquio fonte esquerdo. O eletrocardiograma evidenciou fibrilação atrial (FA) e seu ecocardiograma transtorácico revelou dilatação importante do átrio esquerdo (120mm ou 970ml/m2) e átrio direito (49ml/m2). O diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo (DDVE) foi de 81 mm, a fração de ejeção ventricular esquerda foi de 62%. Havia dilatação importante do anel mitral e do anel tricúspide, causando falha de coaptação das cúspides, com regurgitação mitral e tricúspide grave. A pressão sistólica da artéria pulmonar foi estimada em 49mmHg. A ressonância magnética nuclear (RMN) cardíaca confirmou átrio direito de 180ml/m2 e átrio esquerdo gigante (1,06 L/m2), ocupando mais de dois terços da cavidade torácica e resultando em compressão extrínseca das estruturas vizinhas (Figura 1). Diante do quadro desafiador, o paciente foi encaminhado para reunião de decisão clínico-cirúrgica, para entendimento de procedimento cirúrgico valvar, avaliação de transplante cardíaco ou deteriminação de tratamento clínico sob cuidados paliativos. DISCUSSÃO: Embora o mecanismo preciso da dilatação importante do átrio esquerdo e direito não seja bem conhecido, o AEG está fortemente associado à cardiopatia reumática e à fibrilação atrial permanente. Nesse caso, o paciente apresentava história médica pregressa de febre reumática, FA permanente e doença de Chagas. No entanto, não há correlação descrita entre doença de Chagas e AE gigante, portanto não pode ser descartada como uma possível causa. A correção cirúrgica da regurgitação atrial mitral e tricúspide é controversa, devendo em casos de maior complexidade, ser discutida através de reunião formal com equipe clínica e cirúrgica nas especialidades orrelatas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Insuficiência da Valva Tricúspide , Insuficiência da Valva Mitral , Átrios do Coração , Insuficiência Cardíaca
10.
J. Am. Coll. Cardiol ; 81(8_Suppl): 2548-2548, Mar 7, 2023.
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1435044

RESUMO

BACKGROUND: Advanced heart failure with reduced ejection fraction is rarely (HFrEF) associated with very low values of NT-pro-BNP, and its evidence poses a challenge to the true cause of the dysphnea and fatigue experienced by the patients. CASE: 48 year old male, BMI 25,17, with dilated cardiomiopathy, presented with NYHA class III, ecocardiography demonstrating EF of 34%, diastolic dysfunction grade 1 and a normal right ventricule function. His EKG showed a sinus rythm with a left bundle branch block, with QRS duration of 150 ms. Despite optimized medical therapy, patient maintained symptoms to a minimum effort, and his NT-pro-BNP blood levels were never higher than 60 pg/ml. DECISION-MAKING: Patient underwent a cardiac resynchronization therapy (CRT) after one year follow up. A recent cardiopulmonary exercise testing (CPET) showed a VO2max of 12 ml/kg/min, RER = 1,1, a VE/VCO2 slope of 37,8 and no evidence of pulmonary disfunction. Right heart catheterization (RHC) without the usage of inotropes demonstrated a cardiac output of 3,79 liters/minute and a pulmonary resistence of 1,85 Wood. Due to the persistence of symptoms, without clinical improvement, the patient was placed on the waiting list for heart transplantation despite his low blood levels of NT-pro-BNP. CONCLUSION: Heart transplantation in HFrEF requires an individual approach and the patientʼs clinical presentation must not be overlooked independently of NT-pro-BNP values. Further controlled trials are still needed to provide clear guidelines on the management of HFrEF patients presenting very low values of NT-proBNP.


Assuntos
Guia de Prática Clínica , Insuficiência Cardíaca Sistólica , Cardiomiopatia Dilatada , Transplante de Coração
11.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 235-235, Oct, 2022. tab
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397343

RESUMO

BACKGROUND: Long COVID is a condition characterized by long-term consequences persisting or appearing after the typical convalescence period of COVID-19. It may last several months but the duration is still matter of observation. The symptoms and the clinical manifestations are clinically heterogeneous including heart failure (HF) episodes. We describe a case series of 4 patients who had long COVID and evolved to heart transplantation (Tx) indication from January/2020 to February/2022. DESCRIPTION: Mean age was 38±9.5 years, 75% were male and 50% were Caucasian. The whole sample was admitted in NYHA IV functional class. None of the patients had more than one previous comorbidity. All had positive troponin, NT-ProBNP (20234±13373) and c-reactive protein (14,7±13,1). Mean time from COVID-19 infection to admission date was 150±113 days and mean time from admission date to outcome was 112±62,1 days. Mean Ejection Fraction (EF) was 17±3,7% and 75% used Intra-aortic balloon (IAB). Two patients underwent Tx (all still alive), one died prior to Tx and one is still in the waiting list. 75% of patients had thrombotic complications awaiting Tx and all transplant patients had treated cellular rejection and Cytomegalovirus infection (table). CONCLUSION: HF secondary to COVID-19 due to Long COVID can progress to refractoriness to clinical treatment and Tx is the therapy of choice, showing success, despite high mortality during waiting list.


Assuntos
Transplante de Coração , Insuficiência Cardíaca , Mortalidade , COVID-19
12.
Arq Bras Cardiol ; 119(1): 143-211, 2022 07.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-35830116
13.
Arq. bras. cardiol ; 119(1 supl. 1): 34-34, jul., 2022. tab.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1393316

RESUMO

FUNDAMENTO: As manifestações cardiovasculares pós-agudas da COVID-19, chamado de COVID longo, ainda não foram caracterizadas de forma abrangente e podem paresentar risco aumentado de doença cardiovascular, incluindo insuficiência cardíaca (IC). Esses riscos foram evidentes mesmo entre os indivíduos que não foram hospitalizados durante a fase aguda da infecção e aumentaram de forma gradativa de acordo com o ambiente de cuidados durante a fase aguda (não hospitalizados, hospitalizados e internados em terapia intensiva). Na literatura existe uma falta de informações sobre as características dos pacientes com COVID longo que desenvolveram IC avançada e refratária às medidas medicamentosas, e o transplante de coração (Tx) foi a opção mais viável. OBJETIVO: Descrevemos as características dos pacientes com COVID longo (pCl) que necessitaram ser listados para Tx como tratamento para a IC avançada. MÉTODOS: Avaliamos os pacientes inscritos na lista de Tx entre Janeiro de 2020 e Março de 2022 e comparamos as suas caraterísticas com as outras etiologias. RESULTADOS: Foram inscritos 44 pacientes no período de janeiro de 2020 a Marco de 2022. Identificamos 4 (9,1%) pCl como etiologia para o transplante (Tx). A média para a internação após o episódio infeccioso pelo Sars-COv-2 foi de 150±113 dias e todos internaram em CF IV. Todos os pCl tiveram quadro infeccioso inicial oligossintomático e não necessitaram de internação nesta fase aguda A distribuição das etiologias foi dilatada em 18p (40%), vários (incluindo valvar, hipertrófica, miocárdio não compactado, periparto e congênito) em 11p (24%), Chagas em 9 (20%), Covid em 4p (9%) e isquêmico em 3p (7%). A análise final comparou o grupo Outros que incluiu as outras etiologias que não Covid em 41p (91%) versus Covid em 4p (9%) (tabela). Um pCl faleceu antes do Tx em uso de BIA por complicações trombóticas. A maioria dos pCI tinham FE menor, usaram mais BIA, apresentaram resistência vascular pulmonar menor e tinham menos comorbidades em relação as outras etiologias. CONCLUSÃO: Nossos achados sugerem que os pacientes com COVID longo com indicação de Tx têm uma tendência de menor RVP e maior uso de BIA, sugerindo quadro clínico compatível com baixo débito ao invés de congestão. A mortalidade do pCl após o Tx foi baixa. Novos estudos multicêntricos são necessários para confirmar nossos achados. Palavras-chave: COVID-19, transplante de coração, insuficiência cardíaca.


Assuntos
Transplante de Coração , COVID-19 , Insuficiência Cardíaca
14.
Arq. bras. cardiol ; 119(1 supl. 1): 35-35, jul., 2022. tab.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1393318

RESUMO

FUNDAMENTO: A inflamação pode estar envolvida na ativação imune do transplante, resultando em disfunção do enxerto. A COVID-19 é caracterizada pela liberação descontrolada e elevada de citocinas pró-inflamatórias e imunidade suprimida. Descrevemos um caso de paciente com transplante de coração e COVID-19 que desenvolveu disfunção do enxerto e os achados do perfil de citocinas na biopsia endomiocárdica. RELATO DE CASO: Paciente com transplante cardíaco há 13 anos apresentou-se no PS com queixa de diarreia com duração de 7 dias e teste rápido para COVID-19 positivo, evoluiu com disfunção ventricular (FE=56% anterior de 66%) com ressonância magnética compatível com miocardite aguda e elevação de troponina. Após cinco dias de pulsoterapia com corticoide em altas doses e melhora da função ventricular e redução da troponina, realizou biópsia endomicárdica, com resultado 0R. A tomografia computadorizada de coronárias mostrou ausência de calcificação coronária ou redução luminal coronária significativa. A última vacina para COVID foi há 6 meses antes da internação e ela não tomou a terceira dose porque estava gripada na época. Recebeu alta hospitalar após 11 dias com recuperação da função do enxerto. No dia da biópsia, o teste rápido para COVID-19 foi negativo e o RT-PCR no tecido miocárdico não detectou o vírus SARS-CoV-2. Usando a mesma amostra de biópsia, a expressão de 84 genes relacionados à regulação da inflamação também foi analisada usando o método RT2 Profiler PCR Array (Qiagen Cat. No. 330213 PAHS-077Z). A interpretação dos resultados foi comparada com uma amostra controle, que teoricamente não tinha COVID-19. Encontramos 15 genes mais expressos em tecidos que tinham COVID-19 (tabela). Por exemplo, o gene CCL16 foi 8,5 vezes mais expresso em tecido com COVID-19 do que o controle. DISCUSSÃO: A literatura recente descreve que os genes CXCL5 e NFKB1 têm envolvimento na biologia do coronavírus e estão envolvidos na resposta imune ou atividade antiviral, IL17A tem envolvimento na biologia do coronavírus e está envolvido na resposta inflamatória da tempestade de citocinas, e KNG1 tem envolvimento na biologia do coronavírus e é relevante para o processo da doença. CONCLUSÃO: Este é um dos primeiros relatos sobre o uso de um perfil de citocinas analisado em uma biópsia miocárdica de um paciente transplantado com COVID-19. Além da detecção de genes que regulam a inflamação, foram identificados alguns genes relacionados ao envolvimento da biologia e resposta imune ou atividade viral, o que pode ser o primeiro passo para o desenvolvimento de futuros estudos clínicos.


Assuntos
Biópsia , Citocinas , Transplante de Coração , COVID-19 , Miocárdio
15.
Arq. bras. cardiol ; 119(1 supl. 1): 35-35, jul., 2022. tab.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1393320

RESUMO

FUNDAMENTO: A pandemia mundial da COVID-19 criou desafios sem precedentes, principalmente para os transplantados que representam uma coorte única de indivíduos cronicamente imunossuprimidos. RELATO DE CASO: Mulher, 53 anos, branca, submetida a transplante cardíaco em 2009. Iniciou com queixa de diarreia com fezes líquidas há 1 semana, 4 episódios/dia, sem produtos patológicos, associada a náuseas, hipogeusia, mialgia, astenia e hiporexia. Negava febre ou sintomas respiratórios. Deu entrada no pronto-socorro com evidência de piora da função renal (Cr = 3,7), ph=6.990 na gasometria arterial, PCR negativo para CMV e sinais de hipovolemia. Um teste rápido para Covid-19 deu positivo naquele dia e negativo após 8 dias. Não havia imagem pulmonar na tomografia computadorizada. Inicialmente, o ECO-TT realizado na admissão não evidenciou disfunção do VE ou alteração contrátil segmentar. No dia seguinte houve aumento da troponina (814 NV < 11ng/L) e novo ECO-TT mostrou acinesia dos segmentos médios das paredes anterior, anterolateral, inferolateral e inferior e nova disfunção sistólica do ventrículo esquerdo (FEVE 64% - >50%). Foi iniciada pulsoterapia com metilprednisolona 500mg/dia por 3 dias e biópsia endomiocárdica foi realizada 5 dias após esse tratamento e 2 dias após o teste de COVID ser negativo. O miocofenolato foi descontinuado. Foi realizada ressonância magnética cardíaca (RMC) que sugeriu miocardite inflamatória. Paciente evoluiu com melhora da diarreia e sem outros sintomas. Os exames laboratoriais mostraram diminuição da troponina e recuperação da função renal. A biópsia miocárdica (EMB) revelou rejeição 0R e focos de atrofia muscular e infiltração adiposa, sem infiltrados linfocitários ou alterações virais, e nenhum vírus SARS-CoV-2 foi detectado pelo método RT-PCR. A tomografia computadorizada de coronárias (TCC) mostrou ausência de calcificação coronária ou redução luminal coronária significativa. A última vacina para COVID foi há 6 meses antes da internação e ela não tomou a terceira dose porque estava gripada na época. DISCUSSÃO: A evolução "benigna" deste caso pode ter sido consequência da vacinação, ainda que não competa e do uso de corticosteroides em altas doses que resolveram o episódio de disfunção do enxerto. A suspensão de micofenolato foi baseada na revisão da literatura. Este caso ilustra a dificuldade diagnóstica entre miocardite pós-covid causadora de diarreia e/ou rejeição por diarreia em paciente transplantado de coração, e as dúvidas podem persistir devido às limitações tecnológicas diagnósticas disponíveis em cada instituição.


Assuntos
Transplante de Coração , Diarreia , COVID-19
16.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 133-133, abr.-jun. 2022. tab.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377789

RESUMO

INTRODUÇÃO: COVID longo é um termo abrangente que se refere a sintomas da COVID-19 que persistem além da fase inicial de uma infecção por SARS-CoV-2. Pode perdurar por vários meses, mas a duração precisa ainda é incerta. As manifestações clínicas são heterogêneas, incluindo episódios de Insuficiência Cardíaca (IC), alguns deles refratários ao tratamento clínico. COVID longo pode ser benigno e afetar pacientes com ou sem comorbidades. Nós descrevemos uma série de casos de pacientes que apresentaram COVID longo e evoluíram com indicação de transplante cardíaco (Tx). MÉTODOS: Estudo observacional, retrospectivo e de centro único. Análise de dados clínicos e laboratoriais realizada por meio do prontuário médico, de março de 2020 a fevereiro de 2022. Foram incluídos pacientes portadores de COVID longo, expresso por IC refratária ao tratamento clínico. Os desfechos avaliados foram morte ou Tx. RESULTADOS: Um total de quatro pacientes foi incluído. A média de idade foi de 38±9.5 anos, 75% eram homens e 50% eram caucasianos. Todos foram oligossintomáticos na fase aguda da COVID-19 e nenhum deles foi internado na época. Contudo, na internação, todos estavam em classe funcional (NYHA) IV. Nenhum dos pacientes apresentava mais de uma comorbidade. Todos apresentaram troponina positiva, NT-ProBNP elevado (20234±13373) e proteína C reativa alterada (14,7±13,1). A média de tempo entre a COVID-19 e a data da internação foi de 150±113 dias, enquanto a média de tempo entre a data da internação e o desfecho foi de 112±62,1 dias. A média de fração da ejeção (FE) foi de 17±3,7% e 75% necessitaram de balão intra-aórtico. Três pacientes realizaram o Tx (vivos até o momento) e um paciente faleceu na fila pré-Tx. 75% dos pacientes apresentaram complicações trombóticas. Dois pacientes transplantados apresentaram rejeição celular e infecção por Citomegalovírus. CONCLUSÃO: Este é um dos primeiros relatos na literatura onde COVID longo foi a etiologia para o Tx. Todos os Tx foram realizados com sucesso, apesar da taxa elevada de fenômenos trombóticos no pré e no pós-transplante.


Assuntos
Transplante de Coração , COVID-19 , Insuficiência Cardíaca
17.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 168-168, abr.-jun. 2022. tab.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377825

RESUMO

FUNDAMENTO: Citocinas inflamatórias secretadas por monócitos e macrófagos são consideradas como tendo um papel crucial na progressão grave da COVID-19. RELATO DE CASO: Paciente com transplante cardíaco há 13 anos procurou o PS com queixa de diarreia com duração de sete dias e teste rápido para COVID-19 positivo, evoluiu com disfunção ventricular com ressonância magnética compatível com miocardite aguda. Após cinco dias de pulsoterapia com corticoide em altas doses e melhora da função ventricular, realizou biópsia endomicárdica, com resultado 0R. No dia da biópsia, o teste rápido para COVID-19 foi negativo e o RT-PCR no tecido miocárdico não detectou o vírus SARS-CoV-2. Usando a mesma amostra da biópsia, a expressão de 84 genes relacionados à regulação da inflamação também foi analisada usando o método RT2 Profiler PCR Array (Qiagen Cat. No. 330213 PAHS-077Z). A interpretação dos resultados foi comparada com uma amostra controle, que teoricamente não tinha COVID-19. Encontramos 15 genes mais expressos em tecidos que tinham COVID-19 (ver tabela). Por exemplo, o gene CCL16 é 8,5 vezes mais expresso em tecido com COVID-19 do que o controle. Revisão da literatura recente, realata que os genes CXCL5 e NFKB1 têm envolvimento na biologia do coronavírus e estão envolvidos na resposta imune ou atividade antiviral, IL17A tem envolvimento na biologia do coronavírus e está envolvido na resposta inflamatória da tempestade de citocinas, e KNG1 tem envolvimento na biologia do coronavírus e é relevante para o processo da doença. CONCLUSÃO: Este é um dos primeiros relatos sobre o uso de um perfil de citocinas analisado em uma biópsia miocárdica de um paciente transplantado com COVID-19. Além da detecção de genes que regulam a inflamação, foram identificados alguns genes relacionados ao envolvimento da biologia e resposta imune ou atividade viral, o que pode ser o primeiro passo para o desenvolvimento de futuros estudos clínicos.


Assuntos
Transplante de Coração , Síndrome da Liberação de Citocina , COVID-19 , Biópsia
18.
Arq. bras. cardiol ; 119(1): 143-211, abr. 2022. graf, ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1381764
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